ESCLARECIMENTO

O presidente da FECAM – Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul, André Costa, tirou nota para esclarecer a posição da entidade, a respeito das notícias de paralisação do dia sete de setembro em Brasília-DF.

Independentemente do reconhecimento e respeito à figura pública do cantor sertanejo Sérgio Reis, que tem ido às redes sociais convocar a população e, principalmente, os caminhoneiros para participar de um movimento com intenção de fechar o Congresso Nacional e pedir a cassação de ministros do STF, o líder sindicalista disse que a pauta é política e de repercussão para a sociedade e nada diretamente relacionada com o caminhoneiro. Também disse que a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, no áudio divulgado nas redes sociais, falta “descaradamente com a verdade, pois se fosse como ela afirma, o Agronegócio retiraria a ADIM, de sua responsabilidade e autoria contra o piso mínimo de fretes, e o adotaria acrescido de um percentual de pelo menos 18% a título de perdas para o Transportador Autônomo, e criaria meios para sua contratação direta.

André Costa, indaga: “por que a sociedade não vai às ruas e se manifesta e deixa de usar o caminhoneiro como soldado de trincheira? Enquanto isto, o valor do diesel continua subindo e o agronegócio, a indústria, o comércio, o próprio setor empresarial do transporte, não atualiza o valor do frete ao Transportador Autônomo”.

Frisou que o caminhoneiro já está calejado e experiente, não aceita mais ser usado como massa de manobra ou moeda de troca com ameaças infundadas.

Para o presidente da FECAM ao em vez de convocar caminhoneiros para servir de barricada, deveriam convidá-lo para discutir e aplicar o piso mínimo de frete, com acréscimo de reposição, preço do diesel, renovação da frota e cumprimento da legislação vigente.

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