A Federação dos Caminhoneiros Autônomos do RS (FECAM-RS) comunica que, referente ao tema da possível greve do dia 25/07, o posicionamento é para que os caminhoneiros não participem da paralisação. Continuamos atravessando um momento difícil para a sociedade como um todo, mas apesar disso há avanços para a melhoria da condição do Transportador Autônomo e os canais de negociação estão abertos. Assim, entende-se que não se justifica uma paralisação neste momento, principalmente na defesa de pautas estranhas à atividade desse profissional. Contudo, há sinais de que a categoria é livre em suas decisões, pois não são entidades que fazem ou declaram greve, e sim a categoria. Se a categoria entender que o movimento é justo e oportuno, vai aderir naturalmente sem a necessidade de qualquer confronto ou impedimento do direito de ir e vir.
No combustível, o peso maior é do ICMS, mas ainda temos outros canais de negociação e isso tem que ser avaliado de forma sensata. A FECAM-RS salienta que segue a mesma recomendação da CONFTAC, apresentada na nota abaixo:
“A CONFTAC – Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas vem expor que, não houve nenhuma consulta ou manifestação da Categoria a Entidades de representação legal filiadas a esta Confederação sobre um movimento de paralisação. Entendemos que o momento continua difícil economicamente e é de forma generalizada. Toda a sociedade sofre as consequências de momentos de crise. Mesmo assim, para o setor de transporte, há canais abertos de negociação, que já apontam consideráveis avanços para o setor, não justificando ainda qualquer medida extremada no sentido de paralisação das atividades. Há que se distinguir opiniões, desejos e manifestações diversas da necessidade do Transportador Autônomos de Carga que não pode ceder a encantos que o levem a ser usado como moeda de troca ou escudo para outros interesses estranhos a sua atividade. Diante disso, esta Confederação amparada por suas Federações filiadas, não recomenda qualquer movimento que coloque em risco a vida e a liberdade, mantendo a Categoria em plena autonomia de decisão de sua vontade.”
